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Biblioteca do ISCSP presente na 3.ª Conferência Luso-Brasileira de Acesso Aberto

A Biblioteca do ISCSP esteve presente na 3.ª CONFOA (Conferência luso-brasileira de acesso aberto) que se realizou na Reitoria da Universidade Nova de Lisboa, no Campus de Campolide, nos dias 1 e 2 de Outubro de 2012, promovida pela Universidade Nova de Lisboa, FCCN e Universidade do Minho, e contando com o apoio específico da Rede RCAAP – Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal e do IBICT – Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia.
A Biblioteca do ISCSP esteve presente na 3.ª CONFOA (Conferência luso-brasileira de acesso aberto) que se realizou na Reitoria da Universidade Nova de Lisboa, no Campus de Campolide, nos dias 1 e 2 de Outubro de 2012, promovida pela Universidade Nova de Lisboa, FCCN e Universidade do Minho, e contando com o apoio específico da Rede RCAAP – Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal e do IBICT – Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia.

Tendo por tema de discussão o OPEN ACCESS, o principal objetivo desta conferência foi o de reunir as comunidades portuguesas e brasileiras que desenvolvem atividades relacionadas com o acesso aberto ao conhecimento científico (pesquisa, desenvolvimento, gestão de serviços e definição de políticas).
Os tópicos abordados no âmbito da conferência foram os seguintes:

Repositórios de publicações científicas;
Revistas científicas de acesso aberto;
Repositórios de dados científicos;
Direitos de autor;
Políticas e mandatos de acesso aberto de instituições de ensino e I&D e agências financiadoras de ciência Interoperabilidade entre os repositórios e outros sistemas de informação de apoio à atividade científica e académica;
Impacto do acesso aberto na comunidade científica;
Repositórios em rede e partilha de serviços;
Preservação digital.

Neste encontro, foi acolhido com grande satisfação o anúncio do Prof. Miguel Seabra, Presidente da FCT -  Fundação para a Ciência e Tecnologia, de que será apresentada ainda no mês de Outubro a definição da política Open Access deste organismo financiador da ciência em Portugal.
O Dr. João Gomes da FCCN, apresentou os últimos desenvolvimentos do RCAAP, evidenciando o aumento da visibilidade dos resultados científicos de Portugal que o desenvolvimento do RCAAP proporcionou, sendo já considerado como uma base de dados referência internacional. Presentemente possui 35 repositórios institucionais, 25 deles alojados na nuvem e disponibilizando actualmente, mais de 400 mil documentos indexados e em acesso aberto.
Dos serviços disponibilizados pelo RCAAP fazem parte: SARI – Serviço de Alojamento de Repositórios Institucionais, SARC – Serviço de Alojamento de Revistas Cientificas, Repositórios de Dados Científicos, Integração com a B-on e Degóis, Projeto Blimunda (atualmente com 116 revistas portuguesas com políticas definidas e pesquisáveis na base de dados do Sherpa/RoMEO) e a Cooperação Luso-Brasileira que agrega os repositórios portugueses, as revistas e o OASIS Brasil, com a agregação dos documentos do Brasil.

O Dr. Eloy Rodrigues da Universidade do Minho, salientou também a importância da interoperabilidade dos repositórios e a sua perspectiva de integração com infraestruturas para a ciência. Para tal, os repositórios definidos como tesouros, não podem ser “ilhas do tesouro” que funcionam autonomamente e de forma independente mas devem integrar-se com outros sistemas, sendo que o verdadeiro valor dos repositórios para a investigação científica é o seu funcionamento e integração em redes nacionais e internacionais.
Relativamente à consolidação do Acesso Aberto nos Países Lusófonos, salientou-se o compromisso de reforçar ainda mais a colaboração Portugal/Brasil, tentando envolver os restantes países do espaço lusófono e reafirmou-se a importância da criação de políticas institucionais e dos organismos financiadores, destacando-se o papel fundamental da política da comissão europeia para as publicações de dados científicos e fazendo-se ainda referência às recomendações apresentadas no âmbito dos 10 anos da Declaração de Budapeste e que podem ser consultadas em: https://edit.soros.org/openaccess/boai-10-translations/portuguese.
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