A economia portuguesa enfrenta o maior desafio desde a sua adesão à CEE em 1986. Apesar do programa da Troika (FMI, BCE e Comissão Europeia) ser muito exigente, as suas medidas são apenas condições necessárias e não suficientes para nos tirar da crise. Este é essencialmente um programa de estabilização financeira; não é um modelo de desenvolvimento económico a adoptar. O que falta e que margem de manobra temos são as perguntas que motivam este artigo que pretende contribuir para um futuro Complemento ao Memorando de Entendimento. Fiel a oito princípios de base, são sugeridas várias medidas accionáveis, classificadas em cinco áreas de intervenção.