Ao longo dos três dias estiveram em debate temas como “Género Emoções e Poder”, "O legado teórico-político dos Estudos de Gênero e as agendas feministas no Brasil atual", "Violência Sexual e Violência de Género", "Trabalho, família e parentalidades", "20 anos de afirmação dos direitos LGBTQI+ em Portugal", entre outros.
A Coordenadora do CIEG, Anália Torres, explicou que esta edição do Congresso pretende "estudar e perceber" algumas das alterações que têm acontecido em vários países no que toca às questões da Igualdade de Género. "Com pessoas de várias partes do mundo procuramos refletir porque é que em alguns países se verifica uma contrarreação aos progressos que aconteceram na Igualdade de Género", acrescentou a docente. Também em debate estiveram questões "que têm a ver com as masculinidades, que também podem explicar as mudanças atuais".
Para a professora Anália Torres faz todo o sentido a organização deste congresso junto da academia, pois considera que "tudo começa na educação" sendo que é importante "esclarecer as pessoas".
O CIEG, criado em Fevereiro de 2012, é o primeiro centro de investigação científica completamente dedicado aos estudos de género em Portugal, foi recentemente classificado como Excelente pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e é o único centro que se dedica especificamente aos estudos de género no nosso país.