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Estratégia, competências e literacia digital podem fazer diferença

27 julho 2021

Com coordenação executiva de David José Monteiro, a pós-graduação em Comunicação Estratégica Digital do ISCSP-ULisboa consolida uma aposta para a gestão dos efeitos da pandemia nas organizações.

Ao aceitar o nosso desafio para conhecer a pós-graduação em Comunicação Estratégica Digital vai perceber que a proposta que lhe oferecemos há muito que refletia sobre a mudança vertiginosa do mundo e estabelecia, em 2013/14 na preparação da primeira edição, temas basilares da estrutura de gestão da comunicação estratégica em ambiente digital. E hoje se nos deslumbramos com o potencial do mundo digital, importa assumir que há uma ausência notória de estrategas. Queremos apoiar este caminho.

Este curso é um produto pioneiro, com um posicionamento claro, de forma a demarcar-se do mercado saturado – uma parte dele com baixo rigor académico e científico tão necessário – da oferta em Marketing Digital. Acreditamos que é necessário enfoque em vetores críticos do Marketing. A base do Marketing será sempre alicerçada em clássicos com atualizações. Mas a complexidade do ambiente digital exige que os recém-licenciados ou os profissionais se especializem. Em última instância, cada módulo deste curso daria por si só uma pós-graduação independente, tal é a complexidade. A nossa proposta é a de criar valor agregado oferecendo uma visão holística sobre os fundamentos da Comunicação Estratégica Digital, em que o aluno leve um contributo mais sólido para o conjunto de decisões e desafios do Marketing contemporâneo.

Na pós-graduação em Comunicação Estratégica Digital valorizamos a estratégia e a eficácia. Formamos gestores de comunicação que passam a deter uma visão integrada dos elementos que configuram a Comunicação Estratégica no ambiente digital em particular (visão 360º).

Se a pandemia determinou a implementação urgente de planos e propostas que nunca mais “saiam da gaveta” para obrigar as organizações a refletir sobre temas como o teletrabalho ou o e-learning, entre outros, foram melhores sucedidas as que compreenderam que a digitalização e virtualização não são processos herméticos e departamentais. Mas antes ações resultantes de participações multidisciplinares em que as competências e a literacia digital podem de facto fazer diferença na capacidade de resposta, superação e até inovação dos modelos de gestão de pessoas e dos próprios negócios

E neste contexto veja-se a relevância da construção dos efeitos de linkbuilding e networking humano e realmente social. A solidificação de padrões culturais e valorativos que estão a cargo da comunicação e, demasiadas vezes, entregue aos parentes pobres da comunicação e da gestão de pessoas: a comunicação interna. E sim, em 2013 já nós apresentávamos um dos módulos que ainda hoje continua a ser raríssimo nos programas curriculares: People Engagement e Comunicação Interna.

A cultura organizacional hoje exige que a formação de competências em ambiente digital extrapole as meras especializações técnicas do apregoado miraculoso Marketing Digital. Como se este fosse o antídoto infalível para o sucesso empresarial. Mas será que todos têm que ser especialistas em SEO, SEM, programação, redes sociais online, ads, programática, web design, web copy...? Não, de todo.  É importante saber fazer? Sim, naturalmente. É importante saber pensar? Muito mais. É importante discernir de que o digital não é o santo graal sem pessoas verdadeiramente ligadas? Absolutamente. E já agora: que não é, nem barato, muito menos gratuito

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