“A Transumância – Sobrevivência do Portugal profundo e oportunidades para o desenvolvimento do interior” é o tema da conferência do próximo dia 30 de novembro de 2022, às 16h30, promovida pela Linha de Investigação “Ambiente e Narrativas Antropocénicas – Antegina, do Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP) do ISCSP-ULisboa.
Com moderação do Professor do ISCSP-ULisboa Rui M. Sá, a iniciativa tem como oradora Celeste Almeida, escritora, professora na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viseu e do Instituto Piaget e presidente da Associação Flores da Aldeia de Mosteiro. Neste encontro irá falar-se sobre as tradições da transumância a partir da sua vivência etnográfica.
A transumância foi, ao longo dos séculos, uma tradição que manteve vivos os nossos ancestrais e que faz parte da história cultural de duas regiões situadas entre duas serra, a Serra da Estrela e a Serra do Se. Transumando os rebanhos, os pastores procuravam os pastos que em certas épocas do ano escasseavam nas aldeias de origem. A transumância influenciou todo o ecossistema de determinados lugares com a sua prática, desde tempos tão antanhos até aos nossos dias.
A conferência “A Transumância – Sobrevivência do Portugal profundo e oportunidades para o desenvolvimento do interior” terá também representantes do consórcio "Terras da transumância", uma parceria entre as câmaras municipais de Castro Daire, Gouveia, Seia e Fundão, onde a migração dos pastores com os seus rebanhos entre serras ocorria no passado e que atualmente resgataram essas memórias da transumância para promover do ponto de vista de desenvolvimento local e atrair novos públicos para estas zonas do interior do país.
“A Transumância – Sobrevivência do Portugal profundo e oportunidades para o desenvolvimento do interior” - Cartaz (PNG) (5.59 MB)